sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ser

ser, ai está uma dúvida que nos podemos colocar. quem somos nós?

normalmente as pessoas tendem a identificar-se com coisas exteriores a elas próprias, nomeadamente a sua profissão, sou engenheiro, sou professora, sou empregado de limpeza,etc. outra identidade são os graus de parentesco, sou filho de..., sou mãe de..., etc

outros identificam-se com organizações, instituições, religiões, etc. então temos os que são portistas, boavisteiros ou então são do psd, do ps, do pcp, ou então são católicos, budistas, muçulmanos, etc.

tantas e tantas identidades que são possíveis e no final será que são essas coisa todas.

em minha opinião não.

essas identidades exteriores são coisas que fazemos, algumas delas até em simúltaneo, mas não são aquilo que nós somos, porque podemos ir alterando essas variáveis. podemos mudar de partido , de religião, de conjuge. e ainda assim não deixamos de ser quem somos.

indo mais longe, não somos o corpo que vemos todos os dias ao espêlho.

porquê? por exemplo dizemos dói-me a cabeça, ou tenho o corpo todo dorido. quando pensamos assim, o ser que está a ter estes pensamentos não é o corpo, não é a mente. é muito mais amplo que apenas um corpo, muito mais amplo que apenas uma profissão ou situação social.

aquilo que somos não é visível ao olho humano apenas podemos sentir aquilo que somos. se para isso estiver-mos despertos, se fizer-mos uma tomada de consciência. de uma forma lacta somos energia.

energia essa que faz parte de um todo muito maior. que tem vários nomes: deus, alá, universo, prana,... existem tantos nomes. na essência não importa o nome que lhe dermos, desde que o possamos sentir. tomar consciência deste facto é um passo importante para nos conhecer-mos a nós próprios. e dessa forma os acontecimentos do dia-a-dia passam a ter uma importância totalmente diferente do aquela que a maior parte de nós atribui .

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